Viver na Itália ,talvez você tenha um “que” de Júlia Roberts e queira desfrutar de uma experiência pessoal a 360 graus fora do seu país. Certamente seria uma decisão importante e que proporcionaria fortes emoções na vida da maioria das pessoas que buscam uma experiência de viagem intensa, uma mudança de vida e de rotina ou que simplesmente querem resgatar a história de uma família de origem italiana. Não importa os seus reais motivos, se você tem tempo e qualquer poupança, viver na Itália por um período é uma aventura que deve ser levada em consideração. Afinal, o que levamos da vida senão as emoções que a vida nos dá?
Neste blog vou lhes contar um pouco sobre o modo de viver na Itália, desfrutando dessa experiência da melhor forma possível, através de histórias reais (muitas vezes pessoais), vou lhes guiar por caminhos mais breves para uma estadia tranquila por aqui.
Dicas importantes para viver na Itália
A Itália não é um país fácil. É muito belo e prazeroso, porém, proporcionalmente, complicado e cheio de pegadinhas. O italiano é um povo caloroso, acolhedor, barulhento e nos adaptamos facilmente a essas características. Creio que para quem quer morar fora o clima e esse jeito parecido com o nosso fazem da Itália o país perfeito para quem pretende incluir no currículo da vida uma experiência fora do Brasil.
Se você pretende passar um período curto vivendo na Itália, até quando for legalmente possível, é essencial, ao chegar ao país, registrar-se na polícia do bairro onde você residirá e então solicitar um visto temporário, que eventualmente poderá ser renovado até o máximo de seis meses. Hotéis são sempre mais caros e impessoais como opção de moradia. De acordo com a sua exigência por privacidade, é possível alugar um apartamento por um período de tempo curto ou dividir um imóvel com alguém. Pode parecer estranho para nós brasileiros, mas aqui é comum que as pessoas aluguem um quarto em casa, principalmente para estudantes e turistas. Com o caminhar da crise, muitas senhoras estão alugando quartos em suas casas. Veja nossa amiga Julia Roberts? Eu também fiz isso. O importante é estar perto do centro para que quando você resolva sair à noite não sofra esperando ônibus noturno ou dobre a sua despesa com corridas de taxi.
Depois de acomodar-se em seu cantinho, vire um pé de rua e comece procurando um curso de italiano (gratuito ou não). Cursos de culinária também são boas opções para se integrar e aprender coisas novas. Aproveite as atrações que a cidade oferece aos italianos para se distrair e conhecer pessoas, passeie pelos lugares turísticos várias vezes e chegue em casa bem cansadinha, pois a senhora que lhe espera vai querer conversar (ela não te colocou ali só pelo dinheiro).
Se você fizer alguma amizade, sua viagem poderá tomar um rumo desconhecido e seguramente agradável. Você pode não querer mais voltar. Cuidado! Se isso não acontecer, a experiência continuará sendo fantástica, pois você curtirá a sua própria companhia, aproveitando para conhecer uma coisa diferente a cada dia, aprendendo uma nova língua e voltará para casa com uma enorme bagagem cultural.
Eu poderia fazer um livro e escrever para vocês tudo aquilo que passei e tudo aquilo que poderia ter evitado passar quando decidi viver na Itália sozinha. Acompanhando este blog você vai encontrar particulares da minha experiência de vida por aqui, alguns conselhos e dicas de viagem por toda a penísula.
Luciana
Quem é e o que faz a autora que está em giro pela Itália? Deixei Salvador tentando dar umas férias ao Brasil e acabei adotando a Itália como casa. Moro em Roma há quase nove anos, entre idas e vindas. Vivi quase sete vidas nesse período fora de casa; curti, conheci, aprendi e entrei em várias roubadas. Adoro passear pelo centro, girar de bicicleta à noite e aproveitar todos os eventos que Roma oferece. Gosto de viajar e contemplar as pessoas mais que os lugares. Atualmente trabalho como web designer e compartilho informações sobre Roma, a cidade que oferece um mundo de atrações e aventuras. Convido vocês a passear comigo.
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